Confissões de um cagão "nazi"
"Adoro bater nas pessoas!", escreveu Mário Machado num fórum da Internet mantido pelos acólitos do partido de extrema-direita PNR e gente do seu "movimento" de "Hammerskins", por volta de 2006/2007. "Adoro a confrontação fisica,
agarrar na escumalha e dar lhes pontapés na cabeça, socos, sentir a
adrenalina a disparar, a emoção ao fugir á policia. Um
dos anos mais felizes que tive foi o ano que esfaquei 11 pessoas,
record absoluto, o sentir da faca a entrar, o inimigo a desfalecer, o
seu olhar de panico, tudo isto em conjunto dá-me vida, recarrega-me as
baterias". Em mensagens que deixava no mesmo fórum, onde eram partilhados os endereços de figuras públicas para que fossem atacadas e ameaçadas, como veio a acontecer, perguntava se alguns políticos e comentadores de esquerda, como Francisco Louçã ou Daniel Oliveira "são judeus". "Isso seria muito relevante saber para o nosso movimento". Não eram as simples confissões de um cagão "nazi" da Internet, mas de um indivíduo que voltaria a ser preso, pouco depois, por práticas de crimes violentos, entre as quais novas tentativas de assassinato, roubos e ameaças. Alguns meses depois, dois comparsas seus seriam apanhados a vandalizar e a defecar nas campas do cemitério judaico de Lisboa, algo inédito até então em Portugal.
"SÓ UM DESABAFO
Estava hoje a pensar.. que já não bato em ninguem deste dia 8 de Fevereiro e isso deixa-me profundamente triste e deprimido.
Uma vez mais começei a fazer uma auto-analise ao meu comportamento e à minha maneira de estar, porque sou sempre censurado por gostar de bater nas pessoas e de amar o ódio, e ás vezes preocupa-me esta situação.
Cheguei à conclusão de sempre, sou perfeitamento normal, apenas direciono a minha raiva nas pessoas fisicamente, enquanto outros a descarregam verbalmente ou a assimilam, respirando fundo, ou pior ainda, tornam-se indiferentes a tudo á sua volta, transformando assim os seus corações em blocos de gelo, insensiveis a emoções.
Talvez venha dai o facto de eu ter um grande coração, o nunca o ter constrangido ao que "se pode fazer" ao invés do que o que "eu quero fazer!"
O mesmo se aplica ao relacionamento com o sexo oposto, se por ventura eu gostar de 2 mulheres o que é que me impede de amar as duas? Só porque algum cristão um dia disse que isso era pecado?
Será que até a nivel sexual tenho que me reprimir porque a mentalidade dominante a isso me obriga?
Não resulta comigo!
O ódio é um sentimento tão nobre quanto o amor, faz parte da nossa natureza e tudo o que vai contra a natureza é que tem que ser combatido. Vejo os nossos politicos, e a comunicação social por exemplo, mais preocupadas em combater o ódio do que a censurar os paneleiros, os pedófilos, e afins.
Adoro a confrontação fisica, agarrar na escumalha e dar lhes pontapés na cabeça, socos, sentir a adrenalina a disparar, a emoção ao fugir á policia.
Um dos anos mais felizes que tive foi o ano que esfaquei 11 pessoas, record absoluto, o sentir da faca a entrar, o inimigo a desfalecer, o seu olhar de panico, tudo isto em conjunto dá-me vida, recarrega-me as baterias.
Adoro bater nas pessoas!
Este desabafo é mais dirigido aos Skinheads porque muitos se devem interrogar como eu, não se sintam mal por gostarem de bater nas pessoas, nao se sintam mal por gostarem muito de mulheres, nao se sintam mal por encararem o dia a dia como uma batalha e a nossa vida como uma guerra.
Nós estamos na vanguarda do nosso tempo, a todos os niveis. Falando da militancia nacionalista em tudo de bom que o nosso pais tem eu vejo um Skin, a maioria em manifs, a maioria em concertos, em almoços, na violencia, até na prisão.
Por detras das maiores campanhas politicas, sejam autocolantes, seja nas faixas dos viadutos, seja na internet, eventos no estrangeiro, nas claques, em bandas de musica, na distribuiçao de panfletos, organizaçoes etc eu vejo sempre os mesmos.. os skins!
Por isso não admito que nos faltem ao respeito e voçes deviam fazer o mesmo.
Orgulho em ser Skinhead!"
"SÓ UM DESABAFO
Estava hoje a pensar.. que já não bato em ninguem deste dia 8 de Fevereiro e isso deixa-me profundamente triste e deprimido.
Uma vez mais começei a fazer uma auto-analise ao meu comportamento e à minha maneira de estar, porque sou sempre censurado por gostar de bater nas pessoas e de amar o ódio, e ás vezes preocupa-me esta situação.
Cheguei à conclusão de sempre, sou perfeitamento normal, apenas direciono a minha raiva nas pessoas fisicamente, enquanto outros a descarregam verbalmente ou a assimilam, respirando fundo, ou pior ainda, tornam-se indiferentes a tudo á sua volta, transformando assim os seus corações em blocos de gelo, insensiveis a emoções.
Talvez venha dai o facto de eu ter um grande coração, o nunca o ter constrangido ao que "se pode fazer" ao invés do que o que "eu quero fazer!"
O mesmo se aplica ao relacionamento com o sexo oposto, se por ventura eu gostar de 2 mulheres o que é que me impede de amar as duas? Só porque algum cristão um dia disse que isso era pecado?
Será que até a nivel sexual tenho que me reprimir porque a mentalidade dominante a isso me obriga?
Não resulta comigo!
O ódio é um sentimento tão nobre quanto o amor, faz parte da nossa natureza e tudo o que vai contra a natureza é que tem que ser combatido. Vejo os nossos politicos, e a comunicação social por exemplo, mais preocupadas em combater o ódio do que a censurar os paneleiros, os pedófilos, e afins.
Adoro a confrontação fisica, agarrar na escumalha e dar lhes pontapés na cabeça, socos, sentir a adrenalina a disparar, a emoção ao fugir á policia.
Um dos anos mais felizes que tive foi o ano que esfaquei 11 pessoas, record absoluto, o sentir da faca a entrar, o inimigo a desfalecer, o seu olhar de panico, tudo isto em conjunto dá-me vida, recarrega-me as baterias.
Adoro bater nas pessoas!
Este desabafo é mais dirigido aos Skinheads porque muitos se devem interrogar como eu, não se sintam mal por gostarem de bater nas pessoas, nao se sintam mal por gostarem muito de mulheres, nao se sintam mal por encararem o dia a dia como uma batalha e a nossa vida como uma guerra.
Nós estamos na vanguarda do nosso tempo, a todos os niveis. Falando da militancia nacionalista em tudo de bom que o nosso pais tem eu vejo um Skin, a maioria em manifs, a maioria em concertos, em almoços, na violencia, até na prisão.
Por detras das maiores campanhas politicas, sejam autocolantes, seja nas faixas dos viadutos, seja na internet, eventos no estrangeiro, nas claques, em bandas de musica, na distribuiçao de panfletos, organizaçoes etc eu vejo sempre os mesmos.. os skins!
Por isso não admito que nos faltem ao respeito e voçes deviam fazer o mesmo.
Orgulho em ser Skinhead!"
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