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A mostrar mensagens de julho, 2019

Amin Maalouf: “Caminhamos para um mundo da lei da selva e não para uma nova ordem mundial”

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  Garante que ficou “profundamente feliz” por receber o Prémio Gulbenkian, porque “não se parece muito com outros prémios”, preocupando-se por “valores mais essenciais”. Amin Maalouf, libano-francês, é um escritor reconhecido e um intelectual de renome que lançou em Março o ensaio  Le naufrage des civilisations .​ Amin Maalouf: “Caminhamos para um mundo da lei da selva e não para uma nova ordem mundial” António Rodrigues / Foto de Daniel Rocha (PÚBLICO) Está habituado a receber prémios , o que pensa deste prémio Gulbenkian?   Fiquei profundamente feliz de  receber este prémio  que não se parece muito com os outros prémios. É um prémio que vai para lá do aspecto literário ou do estilo, que se interessa por preocupações mais essenciais, que são os valores pelos quais escrevo. Desse ponto de vista é um prémio especial.

"Feminismo é humanismo. Todos devemos ser feministas e humanistas" - Joumana Haddad

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Joumana Haddad conta que quando era miúda foi salva pelos livros. Talvez, mesmo sem saber, os livros que escreve salvem agora outras tantas vidas. De mulheres e de homens. Feminista e libanesa, acredita que as mulheres "têm uma característica que os homens raramente têm e que pode tornar a prática política muito melhor para o mundo: compaixão, empatia". "Formatamos um modo de vida para corresponder às expectativas dos outros. Não quero viver assim. Estou-me nas tintas para o que os outros pensam"- Joumana Haddad ISABEL TAVARES / SAPO 24 É mulher, é libanesa, é feminista, é política. Joumana Haddad não gosta que se fale no mundo árabe tout court, porque o mundo árabe é, afinal, constituído por 22 países, cada um com as suas diferenças. Mas sabe, para lá do perigo das generalizações, o valor da liberdade de expressão e, mais do que isso, da dignidade. E é pela dignidade que luta. Diz que a

Turquia: paraíso ou inferno da liberdade informativa?

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É a Turquia o paraíso ou inferno da liberdade informativa? Uma situação paradoxal explorada pelo programa The Listening Post da Al Jazeera English. Se centenas de jornalistas turcos se queixam de perseguição por parte do governo de Erdogan nos últimos anos - muitos foram aprisionados e dezenas fugiram do país -, os media árabes ali baseados, como as muitas estações de TV que emitem para o todo o Médio Oriente a partir de Istambul, encontraram ali uma liberdade com que apenas podem sonhar nos seus países de origem - https://www.aljazeera.com/programmes/listeningpost/2019/07/media-haven-hell-paradox-journalism-turkey-190706073626655.html