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A mostrar mensagens de março, 2019

Iraniano que se tornou cristão vê Reino Unido recusar-lhe asilo. Motivo: o cristianismo não é mais pacífico que o Islão...

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Iraniano que se tornou cristão vê Reino Unido recusar-lhe asilo. Motivo: o cristianismo não é mais pacífico que o Islão... LUÍS M. FARIA / EXPRESSO O Ministério do Interior britânico recusou o pedido de asilo apresentado por um iraniano dizendo que o motivo por ele apresentado - o risco de perseguição que corria por se ter convertido ao cristianismo depois de perceber que era uma religião pacífica - não tinha fundamento. Para sustentar a recusa, o Ministério refere passagens de livros da Bíblia como o Êxodo, o Levítico e o Apocalipse, que supostamente indicam a natureza violenta do próprio cristianismo. Numa das passagens citadas, retirada do Levítico, o autor escreve: "Perseguirás os teus inimigos, e cairão pela espada à tua frente. Cinco de vocês perseguirão uma centena, e cem perseguirão dez mil". Noutra, do Êxodo, lê-se: "Quebra os seus altares, esmaga as suas pedras sagradas". Para já não falar do Apocalipse, que abunda em imagens

"Perdoo o assassino da minha mulher"

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Husna Ara Parvin, de 42 anos, morreu baleada quando foi em socorro do marido paraplégico, Farid Ahmad, na mesquita Al Noor, em Christchurch. Foi uma das quatro mulheres assassinadas no ataque terrorista na Nova Zelândia, perpetrado por um supremacista branco australiano, Brenton Tarrant, informa a France Presse. “Não lhe guardo mais rancor. Perdoo-o”, disse Ahmad do autor do massacre. “Guardo-lhe amor e compreensão como ser humano, apesar do que ele fez. Nada na vida é melhor que o perdão, a generosidade, o amor ao próximo”. O casal emigrou do Bangladesh para a Nova Zelândia em 1994, onde teve uma filha. Ahamad ficou paraplégico depois de ser atropelado por um condutor alcoolizado em 1998. Como fazia todas as sextas-feiras, Husna levava o marido à mesquita por volta do meio-dia. Quando começou o tiroteio encontrava-se na zona da mesquita reservada às mulheres. Imediatamente ajudou outras mulheres e crianças a sair do edifício. Depois, correu em direcção à zona onde os homens rez

Israel, direitos LGBT e a Eurovisão do Apartheid

Caro telespectador, quando amanhã assistir à final portuguesa do Festival da Eurovisão, dois milhões de pessoas estarão a enlouquecer numa tirinha de terra, cercadas por ar, mar e terra, regularmente bombardeadas, alvejadas, feridas, mortas por Israel. Enlouquecer, aqui, é literal, diagnóstico dos peritos. E quem não enlouqueceria quando já nasceu preso, filho de preso, neto de preso, para se tornar pai ou mãe de presos apenas por ser palestiniano? Sim, esses milhões de pessoas em Gaza, e outros milhões mais, na Cisjordânia, em Jerusalém Leste, em campos de refugiados a toda a volta, estarão a passar mais uma noite das suas vidas desfeitas quando Portugal estiver a assistir ao Festival da Cançao, depois de nos últimos dias ter delirado com Conan Osíris e o seu dançarino no hit-drama queen do telemóvel partido. Este Festival da Eurovisão é político, como tudo o que envolva Israel. E o governo de Israel vai fazê-lo render como política em cada detalhe.  Cantar, danç